DING DING DING!
Better Call Saul ultimamente anda entregando-nos uma narrativa e plots melhores justamente no coadjuvante do drama, Mike Ehrmantraut, e não no protagonista da série, Jimmy McGill. E desta vez, não foi diferente.
Esta segunda temporada parece ter como o assunto central o processo em parceria da HHM e Davis & Main contra a Sandpiper, todo ele graças a investigação do Jimmy. Mas esta trama principal está ficando cansativa e desgastante. Algo que está interessante de acompanhar e que os produtores estão fazendo levemente é o progresso de Jimmy McGill para Saul Goodman. Aos poucos o nosso protagonista vai tentando ser mais pilantra, tentar algo mais fácil, não seguir a lei como deve ser seguida. Em Rebecca podemos ver uma cena em que Jimmy tenta “subornar” uma mulher para marcar uma audiência para o dia e hora desejados, entretanto, o querido chefe dele da Davis & Main colocou uma mulher parar acompanhar os passos dele (como Jimmy se arriou nele mesmo, a “babá” dele) e esta não deixou ele fazer o suborno.
Algo que está me deixando totalmente intrigado e com curiosidade é sobre o passado dos irmãos McGill e o porque que Chuck não gosta do irmão. Algo me diz que aquela esposa dele que apareceu no flashback tem muito a ver com isso. O título do episódio foi o nome dela e ela mal apareceu... Além de esta rixa ser causada por ela também acho que o trauma do Chuck sobre eletricidade foi causada por ela, na verdade, acho que ela faleceu sobre alguma descarga elétrica ou algo do tipo e ele ficou traumatizado. É um chute meu.
Aliás, estou odiando-o cada vez mais a cada episódio. É uma baita trouxisse o que ele já faz para com o Jimmy em relação a não deixá-lo fazer parte da equipe HHM depois de que ele já até mostrou sua competência como advogado apenas por coisas do passado. Eu acho que, sim, foi ele que pediu para o Howard afastar Kim do escritório para dar uma lição para o irmão dele. Howard apenas faz o que ele manda, já que este o admira demais. E coitadinha da Kim, me dá uma pena ela se esforçar tanto e até conseguir um baita negócio pra eles e eles não dar a mínima.
Mas, é claro, o grande destaque do episódio fica pro final. Mike está, tranquilamente, numa lanchonete tomando café, quando chega um senhor de idade para bater um papo com ele. Este senhor se senta e parece ser bem educado, até que ele dá uma tremedinha na cabeça e foi aí que reconheci aquele tique nervoso: o grande Hector Salamanca foi quem deu as caras! (o dedo de tocar o sininho chegou a tremer)
Depois se apresentar bem superficialmente, ele pede “carinhosamente” para que o Mike diga aos policiais que a arma do Tuco na cena em que ele apanha do mexicano, era na verdade dele, para que o sobrinho do tio Salamanca tenha a pena reduzida. O fato é que Mike não gostou da ideia e provavelmente não irá fazer isto, e irá dar muita treta, pois, como todos sabem, tio Salamanca é extremamente perigoso e desgraçado. Vai ser muito interessante acompanhar daqui pra frente.
Em resumo, foi isso: Mike tendo mais protagonismo do que Jimmy, o que é uma pena. Espero que tenha aquele episódio grandioso que Breaking Bad lançou na terceira temporada e deu outra magnitude para série. Realmente espero por isso.
Curiosidades, referências e outros blás:
· Blá 1: Na hora em que Hector Salamanca se encaminha pra porta, toca um sino e bem, né, não precisa explicar.
· Blá 2: Mesmo restaurante e garçonete da quinta temporada de Breaking Bad quando Mike vai encontrar Lydia.
· Blá 3: Quando vi o Hector Salamanca, pensei que seria um explosão o episódio. (Pode piadas também?)
· Blá 4: Ainda estou curiosíssimo sobre o que acontecerá com a Kim. Estou gostando bastante da personagem.
Bruno Barufi
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